quinta-feira, 20 de dezembro de 2007


. ..: piá chato da porra...

Se você der uma olhada básica, pode até concluir que esse blog é depressivo (ou deprimente), chato, enfim, que não tem nada de muito alegre aqui.

Na maioria das vezes eu lembro que tenho um lugar pra escrever publicamente, apenas quando tô triste. Mas não é o caso hoje, eu diria que agora tô reflexivo. Só pensando. Coisa que eu gostaria de não fazer muito, mas sempre aparece um tempo pra isso.

Quanta coisa aconteceu desde a última mensagem! Consegui iniciar um projeto novo, chegar aonde nunca cheguei antes. Quebrar algumas barreiras internas, resumindo. As coisas estão acontecendo. Estão.

Mas vão parar de acontecer se eu não continuar empenhado. Isso é o conceito do "hard work", do trabalho duro, em cima de algo. Nossa meu, tem muito o que fazer ainda, muito mesmo!

À parte com o lado profissional, diria que o pessoal tá como sempre. Indeciso e instável. Mas na média, bem. Consegui conhecer pessoas parecidas comigo. Finalmente. Desde que entendi que o mundo era composto por diversos grupos, diversas "panelas", eu carecia de encontrar o meu.

Não tô saindo com uma gangue de nerds-filósofos-onthehills, nada disso... não é preciso adotar estereótipos. Você encontra um semelhante, e da forma mais informal e/ou natural possível, passa a se relacionar com essas pessoas. Sem contrato de fidelidade, nem prazo de validade.

Dá pra se relacionar de forma superficial com qualquer pessoa, mas ir a um nível confortável, como um alicerce, é só quando encontra gente... assim como você. Coisas inexplicáveis, qualquer tentativa é clichê.

Isso só pode ser bom! No meu caso, é como aquele clipe do Blind Melon com a abelhinha (da música "No Rain"). Não que eu esteja me fazendo de pobre coitado, mas é que cada um realmente conhece suas dores. Seria pecado subestimar o que não se pode nem fazer idéia.

..: a vida vai passando...

Hoje mesmo soube que alguém próximo tinha morrido. Não éramos amigos, mas eu via algo de bom naquele cara. Inclusive dois dias antes dele morrer, compartilhamos do mesmo ambiente. É muito estranho, eu não faço idéia da dor que os seus verdadeiros amigos sentem.

Uma pena mesmo, tínhamos a mesma idade. Tudo isso torna a notícia no mínimo, chocante.

Tudo vêm contribuindo pra sempre lembrar e relembrar o valor da vida. Caralho, é só pensar que isso não se cria em laboratório. Apagou a chama, já era.


Por isso que são 20:30h e vou sair daqui. E você bem que podia me ligar, se tiver meu telefone...
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