sexta-feira, 20 de novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009




A gente precisa de pouca coisa
Pra viver feliz e sossegado
Um barco à vela, um fogão de lenha
E uma cama limpa pra deitar quando se está cansado

Todo mundo nesse mundo
Preferia estar despreocupado
Falando pouco e pensando muito
Com uma pessoinha legal deitada do seu lado

Numa ilha deserta

Onde o vento só ventasse de vez em quando
Numa ilha, numa ilha deserta
Simplesmente vivendo, e sonhando

Mas se as ilhas do mundo já têm dono
E você não entende bem porque
Separe tudo que lhe faz falta
E guarde bem guardado numa ilha dentro de você

Zé Rodrix

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Nuvens D'Água


Assim, inusitado, vou tentar colocar mais uma página nesse blog.
Nesse exato momento, não tenho nenhum assunto em mente. Será que surge algo decente pra se falar?

Vejamos ... hoje é um dia nublado, e as coisas andam meio nubladas também. Sabe quando você se dá conta do dia que vai ter, e resume que não há NADA de extraordinário pra acontecer nele? Até abri o MSN pra tentar começar um papo. Mas pelo jeito as pessoas que eu gosto andaram arranjando ocupações nesse horário vespertino. Paciência!

Minha mais recente "epifania musical" é o trio Sá, Rodrix & Guarabyra. Sabe o que é sentir-se bem? A música desses senhores é simplesmente uma parte de mim que estava esperando ser encontrada. Garimpamos milhares de nomes de bandas e artistas, listas e mais listas, não é mesmo? Porque estamos atrás de música que cole em nossa personalidade, em nossa alma. Felizmente, esse é um caso! Profissionalmente e pessoalmente, que soma!

Uma pena que Zé Rodrix tenha partido meses atrás. Fiquei sabendo que ele andava muito na ativa, fazendo palestras, shows e canções com o Sá e o Guarabyra... ficou até um disco pronto, inédito. Poxa, o que seria partilhar da admiração pela obra de uma pessoa tão acessível, tão pouco rockstar? São raros exemplos de artistas de quem eu REALMENTE gosto, e que não orbitam na estratosfera; são pessoas acessíveis!

O Zé continua vivo nas gravações. Sá & Guarabyra continuam nesse plano terrestre, e eu espero ver show em breve!


E falando em show, no próximo dia 19 vai ter Zé Ramalho a poucas quadras da minha casa, e o Zé é outro cara ótimo, o disco "Antologia Acústica" virou minha cabeça no ano passado, e escutei alguns mais que foram bons também. Cantei uma canção dele num recital esses tempos, foi muito legal. É um dos artistas que me mostrou o que fazer com um timbre grave, sem falar das letras. Acho que elas me fizeram amar de vez o português! Vou tratar de ouvir o último disco dele pra chegar no show mais "por dentro". E também tentar arranjar dinheiro!

Nesse meio tempo comecei a bater um papinho aqui no MSN. E consegui atualizar este blog, que já tem mais de 3 anos de existência. Dando uma olhadinha nas primeiras postagens, dá pra ver como as coisas mudam, se reviram, voltam, outras permanecem. A tal da vida! E valeu por ler aqui, seja você quem for. Parabéns também, por contrariar a tendência sms!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

25 06 2009

É a primeira vez que eu vivo um luto em essência.

Perdi um amigo de longa data. Perdi mesmo, porque não terei mais como celebrar suas novas conquistas, ou ter aquela feliz sensação de novidade. Tudo que vier agora, virá com sabor póstumo. Viver é buscar por novas fronteiras, tanto nossas quanto para aqueles que queremos muito bem. Ele tinha o que fazer!

Uma pessoa que abre sua vida e sentimentos através do seu trabalho busca reverberação, busca ser compreendido. e ele foi compreendido por muita gente, mesmo que isso passe longe da maioria. eu senti e vivenciei a dor da notícia, e não me senti sozinho.

Tô desenvolvendo uma compreensão da pós-vida, e embora ainda esteja nebuloso, conforta um pouco. melhor que pensar que uma pessoa de extrema humanidade como essa simplesmente morreu. você provavelmente não sabe a dimensão desse ser humano, assim como eu provavelmente não sei como são seu pai e sua mãe, sua vó, seu melhor amigo. É necessário conhecer. Minha relação com a obra dele tem 16 anos; ou seja, foi trilha de infância, adolescência e de agora pra frente. a cada dia, mais substancial.

Influenciou tudo, meu jeito de ser, de escrever, de lidar com música, os meus sonhos... minha vida tem muitas frações de Michael Jackson.

O que sobra, para uma compreensão do mundo em geral, é a comoção. Eu não tenho como explicar a tristeza como senti e sinto, porque ela destruiu todas as barreiras racionais que eu criei em mim nos últimos anos. Eu vivi horas em que não pensei, ou pelo menos, o pensamento foi só sussuro.

Michael Jackson me ensinou a ver além da casca. Considero isso uma das melhores coisas que aprendi na minha vida. Quando o Bono Vox lançou aquela idéia do COEXIST na turnê Vertigo do U2, eu já sabia o que ele falava muito bem. Aprendi com Michael. Nem sempre ele quis ensinar algo, bastou existir. A morte dele vai ser sua defesa: agora, assim, de repente mesmo, muitas guardas vão baixar, e os ouvidos vão ouvir. tardio, como não deixaria de ser. Que saudade.

Pra você meu amigo! Te amo! Meus filhos vão te ouvir!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Como vai 2008?


oi. obrigado pra quem perde um tempinho pra deixar mensagem.
valeu mesmo. eu tô ausente, mas tô vivo. Agora arranjei um jeito de dar uma olhada na internet.

No meio tempo da última mensagem, comecei a pensar em estudar. Agora eu tô fazendo isso, e devo dizer que jogar um pouco de óleo nas engrenagens está fazendo bem.

Assisti o novo filme do Batman, adorei. Fui ver duas vezes, e na segunda, dublado. Não é ruim não. Mas é diferente o nível da experiência. Nem comento nada desse filme, só acho que o melhor marketing que ele está tendo vem do próprio espectador que o assistiu.

Tem outro filme chamado "Into the Wild", esse é outra história, dirigido pelo Sean Penn (cara legal). Conceito menos convencional, faz pensar em algumas coisas (bem úteis). Muito jóia.

Esse fim de semana assisti 21 Gramas (um legítimo filme cult, hehe) e Piratas do Caribe, Jack Sparrow é um cara bem divertido.

Ando escutando coisas novas: Móveis Coloniais de Acajú (modernão, divertido) e até Brigitte Bardot, que fizeram o favor de me arranjar.

Muito legal.

Lindo trecho:

"eu quero a sorte de um amor tranquilo
com sabor de fruta mordida
nós na batida, no embalo da rede
matando a sede na saliva
ser teu pão, ser tua comida,
todo amor quer houver nessa vida...
e algum trocado pra dar garantia."

Poesia pura, se é que eu entendo de poesia.

até.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Carolaaaaaaine!

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Escuta aí, se tiver a fim!!



Couve de Outkast - "Roses"
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domingo, 27 de janeiro de 2008

Isso é foda! :Donkey Kong Country:


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Não querendo me fazer de historiador dos videogames, mas se você é da geração PS2, e ficou impressionado com God of War e tudo que ele representou para o videogame da Sony, saiba que Donkey Kong Country fez o mesmo estardalhaço entre os gamers da época do SNES (Super Nintendo). E se você sabe o que eu tô falando, então você sabe do que eu tô falando!

O jogo foi lançado no final de 1994. 3 dias depois do megalançamento do Sega Saturn, e a menos de 1 mês pro lançamento do Playstation.

Seria possível que tivesse gente que ligasse pro Super Nintendo ainda, com tantas novidades acontecendo? Só mesmo algo muito especial pra conseguir marcar história numa época que o mais fácil, era passar despercebido. Sem dúvida, Donkey Kong foi especial.

Tão especial, que ontem mesmo, ao estar frente a um Super Nintendo ligado com este jogo, consegui sentir vontade de jogar, talvez da mesma forma que senti à quase 14 anos atrás.

Ah, mas é nostalgia...

Claro, mas o que explica que uma criança de 3 anos, que também estava ali, tenha demonstrado grande interesse também?

Não adianta meu, esse jogo é incrível, fiquei impressionado (pela milésima vez) com o carinho, com o cuidado, a inspiração... e o desejo de perfeição que ele foi concebido. A sensação boa que era jogar a segunda fase (a da chuva), e depois de tanta aflição, no finalzinho... ver a chuva passar, o bom tempo vir, e com isso, as cores voltarem a ser vivas, e ver como são perfeitos os gráficos, o visual do jogo.

Não é assim na vida real também? Pense naquele dia de chuva, tempo nublado... de repente, tudo muda, vem o sol...

Genial!


Tudo isso pôde ser reproduzido num cartucho de um videogame na época, considerado ultrapassado já. O Super Nintendo foi sugado ao máximo, feito uma laranja expremida até o caroço.

Prova de que a criatividade não é limitada por tecnologia.
A tecnologia acaba até atrapalhando a criatividade.


Por isso que são relativamente poucos, infelizmente, os jogos modernos que conseguem reproduzir a mesma diversão de Donkey Kong Country, entre outros games fantásticos das gerações passadas.

E todo mundo sabe disso, tanto que estamos falando de um sucesso enorme. Foram oito milhões de cartuchos vendidos, isso no fim da vida do Super Nintendo. E só perde pro eterno Mario World, em vendas. Faz idéia?

O reflexo disso no Brasil, era visível nas locadoras, nos assuntos da piazada. Era o jogo mais alugado, o mais jogado, o mais comentado. Dividia as atenções com outros fenômenos, como International Superstar Soccer. Mas em se tratando de arte, Donkey era um nível acima. Concorda?

Parabéns pra Nintendo por ter feito uma obra de arte, no melhor termo do inglês, timeless.
Basicamente, não tem prazo de validade.
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