domingo, 27 de janeiro de 2008

Isso é foda! :Donkey Kong Country:


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Não querendo me fazer de historiador dos videogames, mas se você é da geração PS2, e ficou impressionado com God of War e tudo que ele representou para o videogame da Sony, saiba que Donkey Kong Country fez o mesmo estardalhaço entre os gamers da época do SNES (Super Nintendo). E se você sabe o que eu tô falando, então você sabe do que eu tô falando!

O jogo foi lançado no final de 1994. 3 dias depois do megalançamento do Sega Saturn, e a menos de 1 mês pro lançamento do Playstation.

Seria possível que tivesse gente que ligasse pro Super Nintendo ainda, com tantas novidades acontecendo? Só mesmo algo muito especial pra conseguir marcar história numa época que o mais fácil, era passar despercebido. Sem dúvida, Donkey Kong foi especial.

Tão especial, que ontem mesmo, ao estar frente a um Super Nintendo ligado com este jogo, consegui sentir vontade de jogar, talvez da mesma forma que senti à quase 14 anos atrás.

Ah, mas é nostalgia...

Claro, mas o que explica que uma criança de 3 anos, que também estava ali, tenha demonstrado grande interesse também?

Não adianta meu, esse jogo é incrível, fiquei impressionado (pela milésima vez) com o carinho, com o cuidado, a inspiração... e o desejo de perfeição que ele foi concebido. A sensação boa que era jogar a segunda fase (a da chuva), e depois de tanta aflição, no finalzinho... ver a chuva passar, o bom tempo vir, e com isso, as cores voltarem a ser vivas, e ver como são perfeitos os gráficos, o visual do jogo.

Não é assim na vida real também? Pense naquele dia de chuva, tempo nublado... de repente, tudo muda, vem o sol...

Genial!


Tudo isso pôde ser reproduzido num cartucho de um videogame na época, considerado ultrapassado já. O Super Nintendo foi sugado ao máximo, feito uma laranja expremida até o caroço.

Prova de que a criatividade não é limitada por tecnologia.
A tecnologia acaba até atrapalhando a criatividade.


Por isso que são relativamente poucos, infelizmente, os jogos modernos que conseguem reproduzir a mesma diversão de Donkey Kong Country, entre outros games fantásticos das gerações passadas.

E todo mundo sabe disso, tanto que estamos falando de um sucesso enorme. Foram oito milhões de cartuchos vendidos, isso no fim da vida do Super Nintendo. E só perde pro eterno Mario World, em vendas. Faz idéia?

O reflexo disso no Brasil, era visível nas locadoras, nos assuntos da piazada. Era o jogo mais alugado, o mais jogado, o mais comentado. Dividia as atenções com outros fenômenos, como International Superstar Soccer. Mas em se tratando de arte, Donkey era um nível acima. Concorda?

Parabéns pra Nintendo por ter feito uma obra de arte, no melhor termo do inglês, timeless.
Basicamente, não tem prazo de validade.
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domingo, 6 de janeiro de 2008

Parabéns.

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Hoje eu faço 23 anos.

Nada de festinha de aniversário. Comemoração, de preferência, deve ser todos os dias! Nunca antes tive a sensação de saber tanto sobre mim mesmo, e de ter tanta coisa agradável ao meu redor.

Inclusive eu queria agradecer se você me deu "parabéns" e "feliz aniversário". Com certeza, uma das coisas mais bacanas de se ouvir dos outros é isso, gosto mesmo! Valeu.

As férias continuam, rumo ao fim, porém como eu fui mentalizando no primeiro dia delas, "vão ter valido a pena no final". Mas é um pouco angustiante saber que logo volto ao trabalho, e olha que eu não odeio meu emprego! Longe disso. Mas enfim, todo aquele sentimento de querer mudança, querer fazer apenas o que se quer fazer. Um dos meus chefes falou pra mim uma vez: "você não tem que fazer o que gosta, isso não existe... 'ce tem que aprender a gostar do que faz". Eu espero nunca concordar com ele.

A propósito, já que se convencionou que tudo pode ser diferente no "ANO NOVO", e que isso tem realmente algum efeito nas pessoas... o que eu posso fazer? Vou te desejar um feliz ano, que todos os sonhos que você tem se realizem, desde que não sejam planos de dominar o mundo ou algo contra a minha pessoa. Ha!
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